Mãos no Fogo
Francisco Cipriano / percussão
Alvin Lucier - Silverstreet Card for the Orchestra
Pierluigi Billone - Mani.Gonxha
Marta Domingues – Grafia
Textos de Tomás Moital
Sinopse:
Apesar da palavra que o seu nome evoca, o concerto "Mãos no Fogo" assenta na sensibilidade física do intérprete. Partindo de uma vontade de explorar a relação física entre o executante e o instrumento, o programa centra-se na proximidade gestual (touch) do percussionista com os mais diversos instrumentos e objetos musicais. Não só através do contacto direto da mão com as superfícies, a materialização do som torna-se um processo mais físico e humano no trato para com o instrumento.
Francisco Cipriano obteve a sua licenciatura em percussão na Escola Superior de Música de Lisboa e terminou o mestrado em performance, na Hochschule der Künste Bern (Suíça). Foi bolseiro da Fundação GDA e Hirschamann Foundation e galardoado nos principais concursos em Portugal em categoria solo e música de câmara no Prémio Jovens Músicos, nível médio e superior, Concurso Internacional de Percussão da Beira Interior, Concurso internacional de Lagos, entre outros.
Através de diversos projetos a solo e em música de câmara procura a exploração da música vanguardista, da colaboração e da experimentação. Colaborou com vários grupos como o Ensemble DME, Merak Trio, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Les Percussions de Strasbourg, Ensemble Off, Vertigo Ensemble e o duo Nada Contra. Atualmente dedica-se também à música improvisada, apresentando-se no Festival Robalo, na Penhasco Cooperativa e na Jam Session, no Arroz Estúdios.
Apresentou-se no Festival Jovens Músicos, Festival Les amplitudes, Festival Intinerante de Percussão , Cistermúsica, Musikfestival Bern, Festival Música Viva, Liminal Spaces. Fez encomendas para obras solo de percussão a Tobias Pfeil (Simulation I), João Caldas (Pirâmide de Aristóteles), Marta Domingues (-grafia). Estreou peças de ensemble/ orquestra de Luis Tinoco, Diogo Alvim, Dimitris Andrikopoulos, Miguel Amaral, Luis Cipriano, Francisco Fontes, Hugo Vasco Reis, João Quinteiro, Valerio Sannicandro.
Co-criou, Transformer L’Homme, uma colaboração entre Tomás Moital, Pedro Tavares e Pierre Carré apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Uma outra Bela Adormecida com Beatriz Brás, Martim Sousa Tavares e Francisco Lourenço, Unfold com Kayzer Ballet. Gravou o CD flutuações com a flautista Katherine Rawdon, Times Stand Still com o Ensemble Darcos Times Stand Still. Desde 2021 que procura lançar a sua carreira de freelancer por toda a Europa com foco principal na exploração de Música contemporânea e colaborações regulares com artistas.